Nascido em Santos, filho da flautista Maria Isabel e do clarinetista Guto de Oliveira passou sua infância em Itapevi, grande São Paulo, e começou a estudar piano aos 8 anos na escola municipal de São Paulo.
Aos 16 mudou-se para o Rio de Janeiro e se formou em arranjo pelo conservatório Villa Lobos com o professor Pauxi Nunes e teve aulas particulares de piano com o professor Wellington Santos.
Cursou a oficina com o maestro Itiberê na Pro-arte e participou de diversos festivais como o de Curitiba, Tatuí e Domingos Martins, tendo aulas com o maestro Laercio de Freitas, Mônica Salmaso e Marcos Nimicher.
Aos 21 anos no ano de 2007, lançou seu primeiro trabalho: O CD Via Canção produzido por Apoena Frota, com o qual participou de diversos projetos como o “Identidades” que apresentou uma nova geração de compositores; e o “Quanto mais música mais arte” que reuniu música e artes plásticas com a participação dos artistas plásticos Daniel Barreto, Geléia da Rocinha e Gabriela Irigoyen no Teatro Sérgio Porto.
Trabalhando na direção musical para Teatro, ganhou o prêmio de melhor concepção sonora no festival amador de São João da Barra com o musical nordestino “Árvore dos Mamulengos” (Vital Santos) dirigido por Simone Kalil, também vencedor na categoria “Melhor Comédia” no festival universitário de Patos de Minas de 2008. A peça fez uma temporada incrível no Campus da Uni Rio e no Teatro Clara Nunes na Gávea.
Formou-se em bacharelado em música brasileira pela universidade federal UNI-RIO em 2009. No ano seguinte, apresentou-se em alguns bares de Lisboa e ao lado do grupo “Escambo” em Madrid e Salamanca.
2011 foi o ano de lançamento do seu segundo trabalho: O CD “Leve o Porto” que divide com as cantoras Karla da Silva, Aline Paes, Pati Oliveira e Luiza Borges, produzido por Renato Frazão e Guilherme Marques e lançado no CCC (Centro Cultural Carioca).
No final de 2012, abriu shows da atriz/cantora Zezé Motta durante temporada no Sesc pelo estado do Rio de Janeiro.
Participou tocando violão e cantando da leitura da peça “Orfeu Negro” do poeta Vinícius de Moraes no Morro dos Prazeres em Santa Teresa ao lado de grandes atores como Antonio Pitanga, José Araujo, Camila Pitanga, Toni Garrido e Lea Garcia.
Fez a direção musical da peça ”A volta do prometido” de José Maria Rodrigues em cartaz no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo em Santa Teresa.
Participou do projeto ”Africanidades” idealizado por Flávio Rocha ao lado de José Araujo, Ana Ughana, Nivia Helen, Deo Garcez e Zezé Motta que apresentava em tom didático a influência africana na cultura brasileira. Esse projeto foi apresentado nas escolas municipais da baixada fluminence.
Em 2014 compôs a trilha e fez a direção musical do espetáculo circense da Unicirco Marcos Frota nos anos de 2014, 2015 com o espetáculo ” Olhar de Criança ” e posteriormente em 2021 com o espetáculo “Em busca da alma do Circo” assistido por 3 mil pessoas por semana, ou seja, cerca de 200 mil pessoas em 2 anos. Além disso atuou como sintecista e coautor nos espetáculos ” O Grande Circo Popular do Brasil” ( 2016, 2017) e “Terra Oca” ( 2018, 2019). Os espetáculos passaram pela Cidade das Artes, Teatro Net Rio, Teatro Riachuelo, além da própria sede da Unicirco Marcos Frota na Quinta da Boa Vista.
Participou como integrante do grupo ”Entreveros” (Thiago Thiago de Mello, Marcelo Fedrá, Renato Frazão, Diogo Sili) do projeto ”Transversais do tempo” na Caixa Cultural de Salvador, Rio e Brasília. O projeto foi dealizado pelo Coletivo Chama e propunha apresentações seguidas de debates acerca da canção contemporânea brasileira.
Em 2017 lançou o Álbum Monolito pelo Selo Biscoito Fino, produzido por Apoena Frota e com repertório repleto de parcerias com Diogo Brandão, Renato Frazão, Thiago Thiago de Mello, Marcelo Fedrá e Mauro Aguiar.
Com esse trabalho se apresentou em casas de renome em NY como o ( Le) Poisson Rouge, Bonafide Club, Rockwood e Burklee College of Music.
Em 2021, ano em que o Brasil enfrentou uma pandemia, lançou o Álbum Carnavalha pelo Selo “Cantores Del Mundo” em que retrata um Carnaval Sombrio e distópico tendo como ponto de partida a poesia de Mauro Aguiar.
Foi gravado/interpretado por muitos artistas da sua geração:
Muato, Aline Paes, Daíra Saboia, Karla da Silva, Luiza Sales, Eduardo Santana, Afro Jazz Brasil, Luiza Borges, Rafael Lima, Martina Marana, Pati Oliveira e Liz Rosa.