
13 dez Rio Morto
Rio Morto
Rio Morto
Morto vivo
Doce Rio Doce
Grande Rio de água límpida
Tietê
A engrenagem cega, surda, muda
que mata o Rio”
Rio Morto – parceria com Lucas Faria
Rio Morto é o Rio que sai de Vargem Grande e deságua no mar na praia do
Recreio e está seguindo a sina de Rio brasileiro poluído.
O Faria criou uma ideia rítmica, deu o nome de ” Rio Morto” e a partir dessa
ideia criei uma canção citando outros Rios Mortos como o Rio Doce da
tragédia recente de Mariana, e o Rio urbano mais conhecido do Brasil, o Rio
Tietê.
Tietê em Tupi – guarani significa ” água verdadeira “.
Lembro que passava pelo Rio Tietê na minha infância para estudar piano na
Escola Municipal de São Paulo e não entendia como a estupidez humana
podia ser tanta ao ponto de destruir um Rio.
A canção começa com os versos: ” Terra/ Terra Bruta/ Terra de Deus/ Do
Deserto dos Homens/ Sagrados como a Terra”.
É a compreensão da natureza como extensão daquilo que somos, nosso lar,
defendida por Ailton Krenak. Ou seja, o Rio, a montanha, são sagrados,
falam, têm vida.
É a constatação óbvia, gritante, que, ou a gente evolui para um humanismo e
uma sociedade que tem a preocupação ecológica como prioridade, ou o
futuro será só devastação, se houver futuro.
A produção musical da faixa foi feita por mim, Lucas Faria e Ian Sá, que tbm
fez a mixagem.
Diogo Acosta gravou flauta transversal e flauta baixo
Essa arte linda é do meu irmão Rodrigo Frota
O single sai pela Umanoid Audiovisual e será distribuído pela Alta Fonte
Brasil